quinta-feira, 11 de março de 2010

A vida de John Van Neumann


Neumann János Lajos (ou John von Neumann, depois de anglicanizar o seu nome) foi um matemático nascido em Budapeste, no império Austro-Húngaro, a vinte e oito de Dezembro de 1903, no seio de uma rica família judaica, filho de Kann Margit (Margaret Kann) e de Neumann Miksa (Max Neumann), um advogado que trabalhava num banco. Budapeste era uma capital intelectual em expansão, e diz-se que a cidade “Estava quase a produzir uma das suas mais brilhantes gerações de cientistas, escritores, artistas, músicos e úteis milionários expatriados a virem de uma pequena comunidade desde as cidades-estado da Renascença Italiana.”

O pequeno Jancsi (diminutivo para János) teve uma educação elitista e cedo se notou que era um prodígio:

“Aos seis anos, conseguia trocar piadas com o pai em grego clássico. A família Neumann por vezes entretinha os seus convidados com demonstrações da habilidade do Johnny para memorizar agendas telefónicas. Um convidado escolheria uma página e coluna aleatórias da agenda. O pequeno Johnny lia a coluna algumas vezes e devolvia a agenda ao convidado. Podia então responder a qualquer questão que lhe colocassem (quem era o número tal e tal?) ou recitar nomes, endereços e números por ordem.”

Conseguia dividir de cabeça algarismos de oito dígitos, aos oito anos tinha lido os quarenta e quatro volumes da História Universal e trivializado o cálculo e aos 12 tinha lido e entendido o livro Théorie des Fonctions, de Borel. A distinção de von (Margittai, em Húngaro) entra na família em 1913, quando o seu pai foi recompensado pelo seu serviço ao império Austro-Húngaro, tendo Neumann János mudado o seu nome para János von Neumann e posteriormente para o correspondente alemão Johann von Neumann.

Em 1911, com oito anos, entrou no Lutheran Gymnasium, uma das três melhores instituições de Budapeste na altura. Em 1921 os pais mandam-no para a Universidade de Berlim, para estudar engenharia química, e dois anos depois, vai para Zurique. Apesar de von Neumann ter pouco interesse em engenharia química, esta era uma carreira popular que garantia um bom nível de vida (ao qual von Neumann estava habituado), um pouco devido ao sucesso dos químicos alemães entre 1914 e 1918, pelo que o seu pai o encorajou a segui-la. Esteve assim dois anos em Berlim num programa de química, onde assiste também a um curso de física (que incluía física estatística), dado por Albert Einstein; posteriormente fez o exame para entrar no segundo ano de engenharia química no prestigiado Eidgennossische Technische Hochschule (ETH) em Zurique - no qual Einstein não tinha conseguido entrar numa primeira tentativa, em 1895, mas sim no ano seguinte.

Durante este tempo de estudo, von Neumann tinha traçado outro plano que estava mais de acordo com os seus interesses. Entre o fim dos seus estudos em Berlim e antes da ida para Zurique, entrou na Universidade de Budapeste como candidato para um doutoramento em matemática. A sua tese de doutoramento foi uma tentativa de axiomatizar a teoria dos conjuntos, desenvolvida por Georg Cantor, que era um assunto em voga na altura, já tendo sido estudado por vários professores, causando algumas dores de cabeça à maioria. Von Neumann fez assim o curso de engenharia química no ETH e, simultaneamente, o seu doutoramento em matemática em Budapeste, tendo obtido notas máximas mesmo em disciplinas às quais quase nunca assistia. Depois de acabar a sua tese, logo após obter a licenciatura pelo ETH, passou nos exames finais com distinção.

Por essa altura, conhece David Hilbert, um matemático que viria a ter grande influência no seu trabalho. G. Polya admitiu, a propósito da velocidade de raciocínio de von Neumann, que ele era “O único aluno de quem alguma vez teve medo. Se no decorrer de uma aula falasse de um problema por resolver, o mais provável era que ele viesse ter comigo no final, com a solução completa escrita em alguns rabiscos num bocado de papel.”

Em 1926 tornou-se então no mais novo Privatdozent na história da Universidade de Berlim, tendo aí leccionado até 1929, e depois em Hamburgo de 1929 a 1930, altura em que emigrou para os Estados Unidos da América com a sua mãe e irmãos. Por esta altura, von Neumann tinha atingido o estatuto de celebridade, como Poundstone constata em:

“Aos vinte e poucos anos, a fama de von Neumann tinha-se espalhado mundialmente na comunidade matemática. Em conferências académicas, ele ver-se-ia apontado como um jovem génio”.

Uma vez nos EUA, mudou Johann para John mas manteve o apelido aristocrático austríaco von Neumann, ao passo que os seus irmãos adoptaram os apelidos Vonneumann e Neumann (usando apenas o título de von para certas cerimónias). Também por essa altura se converte ao Catolicismo de modo a poder casar com Marriette Kövesi. Tinha uma memória prodigiosa, lembrando-se de tudo quanto tinha aprendido, sendo, por exemplo, um perito em história Bizantina, e sabendo detalhes do julgamento de Joana d’Arc ou de batalhas da guerra civil americana. Sobre a lista telefónica de Manhattan, disse uma vez que sabia todos os números de lá, mas que para poder dispensar a lista, só precisava de saber a que nome é que cada número correspondia. Era profundamente hedonista, gostava de comer e beber bem, levava um estilo de vida extravagante, promovendo grandes festas que terminavam muito tarde: “Festas e vida nocturna produziam um apelo especial para von Neumann. Enquanto ensinava na Alemanha, von Neumann tinha sido um habitué do circuito de vida noctura de Berlim na era do Cabaret."


Também não se inibia de contar piadas insensíveis nem de olhar persistentemente para as pernas de mulheres jovens, tendo as secretárias em Los Alamos chegado ao ponto de tapar os lados das suas mesas com cartolinas.

Ainda em 1930, von Neumann foi convidado para Princeton e em 1933 foi, juntamente com Albert Einstein, Kurt Gödel, J.W. Alexander, M. Morse, O. Veblen e H. Weyl, seleccionado para a primeira faculdade de matemática do Institute for Advanced Study, onde foi professor até à data da sua morte, tendo-se-lhes juntado outros notáveis cientistas e matemáticos como Enrico Fermi e Wigner.


Fuld Hall, sede do Instituto de Estudos Avançados de Princeton.Como Ulam constata, o ensino não era o seu ponto forte: “A sua linha de raciocínio fluida era difícil de seguir para aqueles menos dotados. Ele destacava-se por escrevinhar equações num pequeno espaço livre do quadro e por apagar expressões antes que os alunos as pudessem copiar." Apesar disto, era-lhe fácil explicar ideias complexas: “Para um homem para quem matemáticas complicadas não apresentavam dificuldade, ele podia explicar as suas conclusões aos não-iniciados com lucidez surpreendente. Depois de uma conversa com ele, uma pessoa tinha sempre a sensação que o problema era simples e transparente.”

Em 1937 divorciou-se de Marriette Kövesi, para, no ano seguinte, se casar com Klara Dan. Esta, sobre os seus hábitos de trabalho disse que “ele escrevia sempre em casa, durante a noite ou ao amanhecer. A sua capacidade de trabalho era praticamente ilimitada.” Segundo Halmos em, von Neumann era um trabalhador incansável, chegando cedo ao seu gabinete, saindo tarde e nunca perdendo tempo. Era também muito sistemático e meticuloso. Por exemplo, ao ler um manuscrito, ele anotaria na primeira página os números das páginas em que encontrara erros, e depois o número de erros de cada página. Ainda sobre o método de trabalho de von Neumann, Halmos salienta a coragem matemática: “…enquanto que alguns matemáticos, se na procura de um contra-exemplo encontrassem uma série infinita com muitas exponenciais de expoentes quadráticos, prefeririam recomeçar e procurar outro contra-exemplo, von Neumann diria “ah, sim… uma função teta…” e mergulharia nas contas. Não tinha medo de nada."

Em 1956 foi-lhe diagnosticado cancro ósseo ou pancreático, possivelmente contraído devido a exposição à radioactividade enquanto observava os testes da bomba atómica no Oceano Pacífico ou num trabalho posterior sobre armas nucleares em Los Alamos. O cancro evoluiu para o cérebro, impedindo qualquer actividade mental.

“Quando von Neumann percebeu que estava incuravelmente doente, a sua lógica forçou-o a perceber que ia cessar de existir, e por conseguinte, de ter pensamentos… Destroçava o coração ver a frustração da sua mente, quando toda a esperança se foi, na sua luta contra o destino que parecia ser inevitável mas inaceitável. O sentido de invulnerabilidade de von Neumann, ou simplesmente o desejo de viver, estava a debater-se contra factos inalteráveis. Ele parecia ter um grande medo da morte até ao fim… Nenhum sucesso e nenhuma quantidade de influência o podiam salvar agora, como sempre tinham feito no passado. Johnny von Neumann, que tinha sabido como viver intensamente, não sabia como morrer.

“… a sua mente, o amuleto no qual sempre tinha podido confiar, estava-se a tornar menos confiante. Então veio a quebra psicológica completa; pânico, gritos de terror incontrolável todas as noites. O seu amigo Edward Teller disse, “Acho que von Neumann sofreu mais quando a sua mente deixou de funcionar do que alguma vez vi um ser humano sofrer.”

Morreu sob segurança militar (uma maneira de impedir que revelasse quaisquer segredos militares enquanto estava fortemente medicado), a 8 de Fevereiro de 1957.

Jonh Von Neumann


John von Neumann, nascido Margittai Neumann János Lajos (Budapeste, 28 de dezembro de 1903 — Washington, D.C., 8 de fevereiro de 1957) foi um matemático húngaro de etnia judaica, naturalizado estadunidense.

Contribuiu na teoria dos conjuntos, análise funcional, teoria ergódica, mecânica quântica, ciência da computação, economia, teoria dos jogos, análise numérica, hidrodinâmica das explosões, estatística e muitas outras as áreas da Matemática. De fato é considerado um dos mais importantes matemáticos do século XX.[1]

Foi membro do Instituto de Estudos Avançados em Princeton, New Jersey, do qual também faziam parte Albert Einstein e Erwin Panofsky, quando emigraram para os Estados Unidos, além de Kurt Gödel, Robert Oppenheimer, George F. Kennan e Hermann Weyl.

Com Edward Teller e Stanislaw Ulam, von Neumann trabalhou em desenvolvimentos chave da Física Nuclear, relacionados com reações termonucleares e com a bomba de hidrogênio. Participou também do Projeto Manhattan, responsável pelo desenvolvimento das primeiras bombas atômicas.

Foi professor na Universidade de Princeton e um dos construtores do ENIAC. Entre os anos de 1946 e 1953, von Neumann integrou o grupo reunido sob o nome de Macy Conferences, contribuindo para a consolidação da teoria cibernética junto com outros cientistas renomados: Gregory Bateson, Heinz von Foerster, Kurt Lewin, Margaret Mead, Norbert Wiener, Paul Lazarsfeld, William Ross Ashby, Claude Shannon, Erik Erikson e Max Delbrück, entre outros. Von Neumann faleceu pouco depois, aos 53 anos, vítima de um tumor cerebral.

Memória Secundária (ou externa), BIOS, Memória RAM, Memoria ROM,Fluxos de Dados

Memória Secundária (ou externa): Suportes de armazenamento.
O conceito de memória secundária está associado aos suportes exteriores de informação. O disco, as disquetes, os CDs são suportes externos da informação.

BIOS
BIOS, iniciais de Basu«ic Input e Output System, é o conjunto de software inscrito na ROM, que tal como o seu nome indica concretiza e inicializa os proceimentos básicos de entrada e saida do sistema.

Memória RAM
RAM sigla de Random Acess Memory que significa Memória de acesso Aleatório é uma memoria que permite operações de leitura escrita e remoção da informação.

Memoria ROM
ROM (Read Only Memory) significa memória so de leitura.

Fluxos de Dados
Fluxos de dados são os que transportam a informação a ser "tratada".

WORD
Word: "Palavra" em inglês.


Uma palavra ou vocábulo é uma unidade da linguagem falada ou escrita. As palavras podem ser combinadas para criar frases. O termo palavra deriva originalmente do grego parabolé, tomada emprestada pelo latim, que gerou parabola.



Conceito em inglês:

A word is the smallest free form (an item that may be uttered in isolation with semantic or pragmatic content) in a language, in contrast to a morpheme which is the smallest unit of meaning. A word may consist of only one morpheme (e.g. Cat) but a single morpheme may not be able to exist as a free form (e.g. the English plural morpheme .

Discos

Discos - São suportes magnéticos ou ópticos, com forma de um disco como o seu nome indica e que pode ter várias configurações fisicas.

A placa principal (motherboard)

A placa principal (motherboard) - Designa-se da placa suporte, onde se encaixam a articulam todas as componentes fundamentais de um computador.

Portas

Portas Série são dispositivos conectores de cabos para ligação ao exterior do sistema que recebe e envia os bits de cada byte a comunicar, em série isto é forma ordenada numa fila.

A porta pararelo (isto porque normalmente existe só uma) é um conector de cabos com 25 ortificios ( e não pinos) existente noscomputadores, que se destina fundamental á ligação com impressoras e que recebe por isso mesmo o nome genérico de LPT e usualmente LPT1.

As portas USB acrónimo de universal Serial Bus, são de muito simples utiização e permitem uma taxa de comunicação muito mais alta.

Slot é o termo que se refere a ranhuras mais ou menos compridas, de bordos grossos, que funcionam como tomadas de ligação para placas contendo circuitos integrados com funções especificas e que existem na motherboard.

O Ecrã, Monitor ,Teclado e Periféricos

o ecrâ - Parte do monitor onde se apresenta a informação, quer projectada quer construída.

O Monitor - È um periférico de saída.

Teclado - È um periférico ou dispositivo de entrada de informação constituido por um conjunto de 101 a 102 teclas com diferentes disposições de letras em função da linguagem do país de utilização.

Periféricos - Periféricos de entrada, de saida e mistos.
São considerados periféricos fundamentais o monitor e o teclado, pois são exactamente os permitem a comunicação entre utilizador e o sistema.

Placa Gráfica

Circuito com processador próprio, que controla as propriedades da imagem no monitor , que encaixa tambem na motherboard.

Impressoras

De Impacto
Sem Impacto - Jacto de Tinta, Laser

Caracteristicas das Impressoras
Velocidade
Resolução

Velocidade da Impressora - caracteriza a rapoidez com que a impressora produz documentos.

Resolução - caracteriza a qualidade da impressora e dá-nos a "densidade" de pontos que caracterizam a imagem.


Periféricos de Saída
Designa-se como periféricos de saida todos os componentes de equipamentos que permitem a saida dos dados depois de devidamente processados, de forma a que ser utilizados pelo sujeito.

Peroféricos de Entrada
Designa-se genéricamente como periféricos de entrada todos os componentes de equipamento que permitem a entrada de dados para o sistema.

RATO
JOYSTICK
SCANNER
CÂMARA

SOFTWARE - Os programas informáticos

O termo software designa de uma forma geral tudo quanto diz respeito á programação.

Software é o conjunto de programas existentes num sistema ou possiveis de serem utilizados por ele que o suportam que o fazem funcionar e que permitem responder ás necessidades do utilizador.

Chama-se software de base áquele que no seu conjunto faz controlo do sistema operativo e do seu funcionamento.

Tradutores

São componentes de software capazes de transformar um programa escrito numa determinada linguagem.


Sistema Operativo
Um sistema Operativo é um conjunto de programas que faz a gestão dos recursos e operações de base de um sistema computador.
Tarefas responsabilizadas por estes programas:

Gestão global de tarefas do sistema (encadeamentos e prioridades)
Gestão das operações de entrada saida
Criação e manutenção de ficheiros
Diagnóstico e correcção de erros
controlos de segurança

SOFTWARE de APOIO

Chama-se software de apoio ao conjunto de programas que tem por função apoiar a exploração
ao do sistema.

Bibliotecas

Não são mais do que conjutos de programas colocados á disposição do utilizador como recurso para utilizador como refcurso para realização de tarefas complementares associadas como cálculo por exemplo.

SGBD ou DBMS

Conjunto de registos de informação exaustivo e não redundante, organizado de modo a servir as aplicações de software e que faz a sua própria gestão.

software de aplicação

Chama-se software de aplicação áquele que no seu conjunto permite ao utilizador realizar tarefas de utilidade apliacadas a actividade que são exteriores ao funcionamento do sistema.

Aplicações

Aplicações - padrão ou standard são aplicações de caracteristicas universais que necessitam, como requisitos para a sua instalação de condições iguais em qualquer computador. São as que normalmente temos nos nossos computadores e utilizamos diariamente.

Aplicações de Gestão são todas as que decorrem dos modelos de gestão empresarial que se implamtam numa dada empresa e que englobam todas as possiveis várias desde o marketing ás gestão de Stocks, desde a contabilidade á gestão financeira.

Aplicações Industriais são as que estão ligadas ao controlo de qualidade e do controlo de produção.

quarta-feira, 10 de março de 2010

A CPU - Unidade Central de Processamento



A CPU é constituida por três partes:

A Unidade de Controle, tal como o seu nome indica, controla o fluxo de informação quer entre os blocos no interior da CPU, quer para dentro e para fora da CPU.
dIGAMOS QUE É UMA ESPÉCIE DE "CONTROLADOR DE TRÁFEGO" da informação no interior do sistema.

A ALU (ULA - Unidade Lógica e Artimética) é a componente da CPU que agrupa todo o conjunto de circuitos responsáveis pelas operações ariteméticas e lógicas necessárias à execução dos programas.

A Memória Interna, Central ou Primária é um "espaço" destinado a guardar a informação. Constituiu um espaço físico onde a informação está guardada de duas maneiras distintas: de forma permanente e não permanente.

Estrutura de Von Neumann


É um modelo organizativo dos componentes de um sistema computador que nos permite perceber e estudar a articulação entre eles e o seu funcionamento.




Observando o esquema com atenção, nota-se a existência de periféricos de entrada, periféricos de saída, memórias (nomeadamente a exterior) e a CPU da qual fazem parte uma memória primária, constituida pela ROM,RAM e Cache, uma Unidade Lógica e Aritemética e uma Unidade Controlo.

Estrutura Geral de um Computador

UCP - Unidade central de Processamento (normalidade disgnada por CPU, o acrónimo de Central Process Unit).
UP
- Unidades periféricas.

Bit e Byte

Para entendermos o funcionamento de um "sistema computador", temos de saber que o fluxo de informação no seu interior se faz através de sinais digitais, que podem assumir apenas aquilo que designamos por dois estados (sim/não ou V/F ou mais simplesmente, em termos numéricos 0/1).
A informação que circula no interior de um computador é feita através de uma linguagem que se diz "binária", por ser constituida apenas por dois tipos de sinais diferentes.


Diz-se que um conjunto de oito bits é um bit.

Binary digit------>Bit
Binary Term------->Byte

Na Educação

Como no processo de aprendizagem em que não é possivel, pela sua própria natureza, realizar complexos modelos experimentais (nos átomos e nas moléculas por exemplo) è importante que se possam realizar simulações tão próximas na realidade quanto possivel.

As TIC funcionam na educação como ferramentas de:

SIMULAÇÃO
PESQUISA
TREINO
REGISTOS DE DADOS
CONTROLO EXPERIMENTAL
ETC.


Uma das àreasque procura ligar o pensamento com as TIC é a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL, que podemos definir como:


Ramo das ciências da computação que tem como objectivo o desenho de sistemas computador que funcionam em termos de operação como o cérebro humano. O cerne deste funcionamento é a capacidade de aprendizagem. O termo foi inventado em 1956 por John McCarthy no Massachusetts Institute of Technology (MIT).

O conjunto de componentes da Inteligência Artificial incluem vários vertentes das quais se pode salientar:

->Jogos
->Sistemas periciais
->Linguagem natural
->Redes neuronais
->Robótica

Aplicações das TIC: Burótica, Domótica e Biometria

Burótica é o ramo das Tecnologias da informática e comunição que se, ocupa do funcionamento de um escritório, em todas as suas vertentes e em todas as suas capacidades.

A Domótica, é o ramo das tecnologias da informação e comunicação que se ocupa da casa.

A Biometria, (que não é a biotecnologia) é a ciência de medir características físicas, ou então comportamentos originais de forma digital, de casa ser humano para identificar.



Nas Comunicações


Telemática (Teleinformatica) é a aliança das telecomunicações com informática que visa produzir serviços que potenciem cada uma das componentes em função da outra.
Designação genérica do estudo das soluções que envolvem conjuntamenteos modelos informáticos e os das telecomunicações. Associa portanto o tratamento da informação á sua divulgação, através de procedimentos de comunicação à distância.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O ensino e as novas tecnologias de informação e comunicação

Estamos a viver uma época de rápido desenvolvimento das tecnologias informáticas, com o acesso a redes globais de computadores, ao correio electrónico, a bases de dados, a bibliotecas virtuais, a CD-ROMs, a uma enorme oferta de software, etc. Esse progresso está a provocar mudanças enormes na organização da nossa vida e do nosso trabalho. Como afirma R. C. Heterick: "This is the time to separate confusions and self-deceptions from the truths, and to effect the real information technology revolution. The new technology is not in itself a revolution; the revolution is the diference that technology makes in how we organize, structure, and empower our lives and work places…".

Se pensarmos nestas mudanças e nas implicações que podem ter nos processos ensino/aprendizagem ficamos confrontados com uma série de dúvidas mas também adquirimos algumas certezas. Uma é que o aproveitamento optimizado destas novas tecnologias implica uma mudança drástica das nossas formas de ensinar e aprender. O uso de textos, vídeos e sons (talvez até o aproveitamento de outros sentidos) pode revolucionar os processos de ensino/aprendizagem. A palavra base deste tipo de ensino é "interactividade". Trata-se da mudança de um ensino onde é limitado o papel do aluno na busca de informação e em que ele se tenta adaptar à informação existente (alunos em sítios do interior onde não existem boas bibliotecas e livrarias têm de se conformar a essa situação) para um ensino em que a informação se adapta ao aluno, onde quer que este se encontre. Como afirma R. C. Heterick: "We have been used to a Ptolomaic version of the world in which the technology was at the center and the user of that technology adjusted to the characteristics of the technology… Now people talk of finding a technology that tries to make itself useful, adapt itself to the owner; taking a Copernican view, where the user is at the center, and the technology is used to assist the user".

No actual modelo de ensino, o professor ocupa o papel central, determinando, na maior parte das vezes, o ritmo de aprendizagem. Aproveitando melhor as novas tecnologias nas escolas, o papel do aluno será mais relevante, sendo possível uma aprendizagem mais pessoal, mais rica, mais rápida e com menos custos. O professor terá sempre um papel importante (insubstituível!) na ajuda ao aluno, por exemplo, para o ajudar a seleccionar a informação relevante para um dado propósito. Processos selectivos desse tipo continuarão a ocorrer pela vida fora e é bom que os alunos se familiarizem com eles. Trata-se, sem dúvida, de uma mudança drástica. Como afirma Barbara Kantrowitz: "Under the current model in most developed nations, students are "products" to be processed, similar to a car or a refrigerator. Schools are factories. The finished product is an educated and socially useful citizen. But in the information age, learning will be a lifelong process. The goal should be to train people to be discriminating consumers of the oceans of data that will be available along the Information Highway, whatever form it takes".

Quando se tentam concretizar certas mudanças convém conhecer as resistências que se podem encontrar, para melhor as contrariar. Num artigo de Yvonne Marie Andres, as principais resistências detectadas, quando se pensa em concretizar formas de ensino que façam uso das mais modernas tecnologias, situam-se, por um lado, a nível de atitudes e, por outro, a nível da existência, aplicação e partilha de conhecimentos. Como afirma a referida autora, "the electronic frontier is not something that education has embraced with opens arms".

Por questões de atitude entenda-se a tendência natural para desconfiar e rejeitar tudo o que é novo numa dada actividade. É mais simples fazer as coisas como sempre se fez, como se aprendeu, do que aprender novas técnicas para o fazer: "Most of these people (educators) held the belief that the textbook should be focal point of instruction and the primary learning tool". Existe também uma resistência natural de alguns educadores a tudo o que ainda não está provado pedagogicamente: "They wanted 'proof' and lots os statistics to prove that instructional telecomputing is 'worth the time and money necessary to implement it' ". Há ainda a questão do cumprimento dos programas, que leva alguns professores a não usarem nada que saia do âmbito curricular, por muitas vantagens que eles reconheçam nesses "desvios". É claro, finalmente, que existem muitas pessoas que têm simplesmente um receio pré-concebido em relação à própria tecnologia: temem as máquinas, em particular porque pensam que estas podem tomar o lugar dos seres humanos.

Um outro factor de resistência ao processo de inovação baseado no computador é a falta de conhecimentos dos educadores sobre as novas tecnologias e as suas capacidades.

A aplicação prática dos conhecimentos tecnológicos pode também ser um factor de resistência. O professor pode ter os conhecimentos mas não saber como os pode e deve aplicar em situações concretas na sala de aula, por exemplo. O problema da falta de recursos para a aplicação prática é óbvio. Podemos ter educadores com os conhecimentos, e com as ideias sobre a sua aplicação, mas se não existirem as máquinas e o software adequado pouco ou nada se pode fazer.

Finalmente, o outro factor de resistência que foi detectado, no artigo em cima mencionado, reside na partilha de conhecimentos entre os vários agentes educativos. Muitos educadores acabam por não comunicar aos colegas as experiências que realizam na sala de aula.

Outras questões se levantam quando se tenta imaginar a concretização, em particular no nosso país, de um ensino em larga escala que faça uso das tecnologias mais modernas: Qual é a sensibilidade do governo para introduzir estas mudanças nas escolas? Como é que os professores se vão adaptar? De que forma as novas tecnologias se adaptam à realidade das nossas escolas? A relação custo/proveito será favorável?

Em Portugal ouve-se falar, com frequência, dos benefícios do uso de computadores nas escolas: como auxiliares dos docentes na preparação das aulas, como ajuda a um estudo individualizado (permitindo a compreensão dos conteúdos ao ritmo que é próprio de cada aluno) e, mais recentemente, como fonte de acesso a bases de dados e bibliotecas virtuais. Enquanto tudo isto parece fantástico na teoria, a frustação e o desânimo são, de facto, sentimentos que se verificam na generalidade das escolas portuguesas a propósito da utilização de meios computacionais.

Existem algumas razões para tal frustação e desânimo. Por um lado, as escolas não estão, na sua grande maioria, dotadas do material necessário, por não se terem verificado até à data financiamentos suficientemente avultados para esse efeito. Por outro lado, os departamentos governamentais têm-se preocupado mais em colocar material nas escolas, e menos com uma componente essencial do processo que é a sensibilização e a formação dos professores. Ainda recentemente, na Escola EB123 Gualdim Pais de Pombal, onde trabalho, uma professora pedia "desesperadamente" uma máquina de escrever a uma das funcionárias para poder dactilografar uma certa ficha de trabalho. Quando lhe disse que existiam seis computadores livres na sala onde nos encontrávamos, ela respondeu que não se sentia à vontade com os computadores. Um outro professor presente acrescentou que, com o computador, se demorava mais do que de outra maneira, referindo que tinha demorado um serão a escrever quatro páginas de uma acta. Quem trabalha nas nossas escolas sabe que algum do material que lá existe não é utilizado, porque os professores não o sabem usar. A falta de informação é tal que chega a existir material informático que não se sabe sequer para que serve. Os casos referidos revelam bem uma falta de preparação dos professores para o uso de tecnologias diferentes daquelas em que foram educados. Este problema é comum a vários países. Como confirma Barbara Kantrowitz: "Inadequate teacher training has also been a huge obstacle. Too often, computers gather dust because teachers don´t know what do with them". São apenas alguns, poucos, professores, que por meio da partilha dos seus conhecimentos e experiências, vão lentamente concretizando algumas mudanças nas suas formas de ensinar.

Nos cursos de formação educacional nas universidades, existem já certas disciplinas onde se ensinam os alunos a programar e a trabalhar com as novas tecnologias (por exemplo, os alunos de Física do ramo educacional, na Universidade de Coimbra, têm no seu currículo uma cadeira de "Uso dos Computadores no Ensino" e os alunos do Mestrado em Ensino da Física, da mesma Universidade, têm uma unidade sobre esse tópico). E os outros professores, os que já estão no sistema e que nunca tiveram oportunidade de aprender a trabalhar com computadores? Para todos estes, o Ministério da Educação julga que resolve rapidamente o problema disponibilizando alguns computadores. Quem vive de perto os problemas de uma escola sabe que tal solução não resolve nada. Não é com uma mão cheia de computadores e alguns programas que se altera toda uma situação de falta de prática. Há que ensinar os professores a manejar minimamente os computadores e a trabalhar utilmente com eles. Tem, concerteza, de se fornecer equipamento adequado às escolas, mas não se deve esquecer essa componente não menos importante para a mudança pretendida que é a formação dos professores. Citando um velho ditado chinês: não basta dar o "peixe", há também que ensinar a "pescar".

Sem essa formação adicional para lidar com as novas tecnologias, os professores acabam por "arrumar" os computadores numa sala. Esta sala é designada por "sala de computadores", enfatizando assim o isolamento entre o cenário da máquina e o da verdadeira aprendizagem, que só ocorrerá nas salas comuns. Os computadores passam então a ser vistos mais como um meio de ajuda no processamento de um texto, na elaboração de um cartaz ou apenas como um simples passatempo. Ainda há muito a fazer para que o computador seja integrado na sala de aula como uma ferramenta, tal como a caneta, o papel, o quadro ou o vídeo.

Compete aos vários intervenientes do processo educativo mudar esta situação. Aqueles que têm mais facilidade em lidar com os computadores podem e devem transmitir os seus conhecimentos aos colegas, mostrando-lhes as potencialidades das máquinas nas salas de aula, bibliotecas, salas de estudo, etc. Competirá ao Ministério da Educação (ou ao Ministério da Ciência e Tecnologia?) promover ou apoiar acções de formação sobre as novas tecnologias computacionais nas escolas. Essas novas tecnologias reúnem todas as condições (aplicações multidisciplinares, rapidez de informação, etc.) e criaram elas próprias condições na sociedade (referência constante nos orgãos de comunicação, uso doméstico bastante divulgado, etc.) para que as acções de formação deste tipo obtenham a adesão dos professores e permitam realizar mudanças no ensino.

Quanto à relação custo/benefícios, embora ela seja difícil de quantificar, os indicadores são positivos nos países que estão a realizar tais mudanças. Como refere R. C. Heterick: "Estimates now tells us that we´re looking at a 15 to 25 % improvement in cost/performance annually… we´re going to continue to see same kinds of price/performance improvements. This may be an offset to systematic financing problems in education."

Uma questão sempre presente, pelo menos a nível do subconsciente dos docentes, é a seguinte: será que os computadores vão tornar os professores dispensáveis? Claro que a resposta é não. Os bons professores nunca serão substituídos pelas máquinas. A tecnologia nunca há-de substituir a relação humana entre o professor e o aluno. Mas as máquinas podem ajudar os professores e os alunos tanto na sala de aula como fora dela. Em particular, os computadores ajudam como ferramentas auxiliares na sala de aula para ensinar e aprender. Como afirma Barbara Kantrowitz, "computers expand the classroom walls - and a student´s horizons".

Quais serão os reais proveitos de um ensino que se serve dos computadores e de outras tecnologias associadas?

Desde que se assegure a motivação e a formação dos professores haverá muito a ganhar. Com o uso de computadores nas salas de aula, bibliotecas e salas de estudo, o aluno ocupará um papel mais central no processo de ensino/aprendizagem, sendo o seu ritmo mais respeitado e desenvolvendo-se uma aprendizagem mais eficaz e sólida. Segundo R. C. Heterick: "Information technologies have extraordinary potential for changing the way people learn, and changing it in such a way that they learn more, and learn more quickly, and interestingly enough, that they do it at less real cost". Por outro lado, o ensino será mais moderno e dinâmico com o recurso por exemplo às potencialidades dos meios multimédia.

Com as redes de computadores e as novas tecnologias de comunicação, os estudantes aprendem a pensar como cidadãos da "aldeia global", vendo o mundo, e o seu lugar nesse mundo, de uma forma bastante diferente da dos seus pais. A informação circula agora livremente ultrapassando fronteiras de vários tipos (sem intermediários que decidem o que é notícia, o que é importante, o que é bom para nós, o que é arte ou o que é diversão), percorrendo todo o mundo directamente de onde aconteceu o facto até onde estiver alguém que dele queira ter conhecimento. Em muitas circunstâncias, a informação que não é filtrada, seleccionada, comentada ou interpretada torna-se mais pessoal e, consequentemente, mais real. E podemos realizar experiências pessoais muito enriquecedoras: conversar com professores e alunos da Austrália, dialogar com cientistas do CERN ou da NASA, visitar museus e institutos dos Estados Unidos ou do Japão, etc.

Uma vantagem também óbvia é a diminuição das desigualdades entre os alunos do interior e os dos grandes centros, para não falar das diferenças entre países. Com a possibilidade de acesso à Internet, com todos os serviços que ela disponibiliza, e também com o uso de CD-ROMs, todos os alunos podem ter acesso a informação muito mais variada.

Estas mudanças vão necessariamente ocorrer, mais cedo ou mais tarde, sob o risco, se tal não acontecer, da escola se afastar perigosamente da sociedade, ficando mesmo à margem dela.

Com professores sensibilizados para o uso das novas tecnologias, as mudanças serão necessariamente mais rápidas. As estratégias de ensino e aprendizagem irão evoluir mais rapidamente. Os estudantes, ao comunicarem com pessoas em locais mais ou menos distantes, começam a compreender, a apreciar e respeitar as semelhanças e diferenças entre línguas, culturas e políticas. Interiorizam que não interessa a raça, o aspecto físico e o nível social, mas sim a troca de ideias e conhecimentos e o valor de algumas dessas ideias e conhecimentos. A visão do mundo e do lugar que nele ocupam vai-se forçosamente alterar. Os estudantes serão levados naturalmente a pensar em assuntos de interesse global. Al Rogers, acerca da troca de vivências entre estudantes de vários pontos do globo, escreve:

"Students in Europe and America find out from children in Israel what a Scud attack is really like".
"Students in Southern California learn from children in Santa Cruz, California, what they did to do to prepare for an earthquake … lessons learned from bitter experience".
"Students in New York collect relief supplies to send to their online friends devasted in the Florida hurricane"
Os alunos de uma certa escola podem utilizar os computadores para escrever histórias reais ou imaginadas, aplicar ou reforçar determinados conceitos com o recurso a software adequado, e complementar na biblioteca um dado assunto abordado nas aulas servindo-se de um CD-ROM, aconselhado pelo professor, contendo textos, imagens e sons. Mas a possibilidade de os alunos trocarem experiências com outros, de diferentes escolas do mesmo país ou de diferentes países, reforça a necessidade de se saberem exprimir bem por escrito, assim como de aprenderem línguas e culturas diferentes.

Num estudo realizado por Cohen and Riel concluiu-se que, quando os alunos escrevem para uma audiência distante e desconhecida:

são mais espontâneos,
são mais organizados,
as ideias são mais claramente expostas e fundamentadas,
os conteúdos são mais ricos e fundamentados,
existe uma preocupação em respeitar os limites e as necessidades da audiência.
No mesmo artigo são referidos testemunhos de professores que participaram nesse tipo de projectos, e onde notaram que:

existia um maior interesse pela escrita;
os estudantes revelaram cuidado na escrita, na apresentação e na execução dos trabalhos;
os estudantes mostravam-se cuidadosos na pontuação, na gramática e no vocabulário.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

sessão da robótica





A alta tecnologia envolvida no desenvolvimento de robôs sempre procurou criar robôs humanóides que se assemelhem em movimentos, funções e até nos sentimentos humanos. O Honda ASIMO é um dos mais conhecidos. O ASIMO (Advanced Step in Innovative MObility) pode identificar a proximidade de pessoas através da câmera embutida em seus olhos, calcular o caminho e direção a serem feitos para não bloquear as outras pessoas ao redor, assim com carregar sua bateria automaticamente. É um projeto notável voltado para formas humanóides. O desenvolvimento de pets que tentam parecer animais de verdade também é grande.



Um dos mais populares bichos robóticos que surgiu foi o Aibo, da Sony. O caríssimo cão-robô surgiu em 1999, com câmera conectada que permite visualizar e reconhecer ambientes, além de microfone que permite aprender até 100 comandos de voz do dono. A Sony anunciou em março de 2006 que não produzirá mais o pequeno animal. O último modelo, lançado em 2005, trazia alguns recursos interessantes como lembrar de compromissos, tocar MP3 e ainda alertar para chegada de e-mails. A integração com rede Wi-Fi também estava presente, permitindo que o Aibo tire fotos e envie através da internet. O preço base de 2.000 dólares fez com que o Aibo se tornasse um brinquedo de luxo, mas ainda assim é curioso e intrigante como o cão aprende a voz e o nome do seu dono, além das inúmeras brincadeiras que é capaz de fazer com seus acessórios. Sinceramente, assistindo alguns vídeos na internet, o movimento, o som de um cachorro eletrônico e seus movimentos robóticos demais parecem algo pra lá de bizarro.






A Estrela chegou a vender por aqui o i-Cybie, um projeto de cão-robô muito interessante, que se assemelha bastante ao Aibo, porém por um preço infinitamente menor. Por cerca de 200 dólares era possível ter um cão que obedecia, brincava e interagia com seu dono. Um problema de produção com a bateria que simplesmente morria de repente, porém, fez com que o i-Cybie tivesse uma vida curta. As tentativas de relançá-lo através de outras distribuidoras lá fora não deram certo. Um amigo que adquiriu um na Europa disse que o projeto é muito interessante porém como a casa dele tem piso e não carpete o i-Cybie não andava direito. Um projeto interessante porém cheio de bugs que não foram corrigidos, mas ainda assim o i-Cybie era capaz de várias funções incluindo ser programado para somente responder a voz do seu dono, tal qual um cão de verdade! Além disso ele podia ser programado com várias opções e interagir com outros i-Cybies através de infraveremelho.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

segurança na internet

Segurança na internet, penso que este é um tema, que nunca é demais estar comentando. De facto a internet é um milagre tecnológico, pois possibilita acesso a milhões de informações, e comunicar-se com pessoas do mundo inteiro através dos programas messenger, skype, etc. Isso é fabuloso, é maravilhoso conectar-se a net, ir a algum motor de busca, procurar sobre um tema e encontrar toda informação; mas também há o outro lado quando estes acessos são feitos por crianças. Se você tem filhos pequenos ou adolescentes, e que costumam conectar-se a net, você sabe por onde eles ‘navegam’? Você sabe os sites que eles acessam? Você sabe com quem eles se comunicam pela net? Pois se não sabe, deveria preocupar-se em saber. Oriente seu filhos, ensine-os a JAMAIS divulgar o telefone pela internet seja em que site for, ou seja pra quem for. Você sabe quantos milhares de pessoas acessam um site por dia? Sabe quantas pessoas poderão ver o telefone, o email,etc? Também não esquecendo de mencionar todo conteúdo pornografico existente na net, facilmente acessivel.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Conceito de Tecnologia da Informação



O termo Tecnologia da Information serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação.

Também é comum entre utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.

A TI não se restringe a equipamentos de hardware, programas de software e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planeamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, etc.

A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as actividades desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser de domínio público ou privado, na prestação de serviços das mais variadas formas.

Pequenas, médias e grandes empresas dependem dela para alcançar maior produtividade e competitividade. Através de passos simples ensinados por empresas do ramo, muitas alcançam sucesso e alavanca maiores rendimentos.

A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados também são objecto de estudo na TI. O processamento de informação, seja de que tipo for, é uma actividade de importância central nas economias industriais avançadas por estar presente com grande força em áreas como finanças, planeamento de transportes, designa, produção de bens, assim como na imprensa, nas actividades editoriais, no rádio e na televisão. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação) introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados a obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito mundial. Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de edito ração eletrônica, bem de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a Internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não tem acesso a grande quantidade de informação sobre eles, colectadas por instituições particulares ou públicas.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Os Dados

Dados” é o nome que se dá à informação automatizável, portanto capaz de ser tratada de forma repetitiva e automática.
Para ser útil, é necessário que o tratamento dos dados conduza a RESULTADOS operacionais.


DADOS--->Operação sobre dados--->RESULTADOS

As operações sobre dados são basicamente três:

RECOLHER/TOMAR CONHECIMENTO DOS DADOS
TRANSFERIR/TRATAR OS DADOS
COMUNICAR/RESTITUIR OS RESULTADOS


Recolher consiste na recepção dos dados, identificado-os e verificando as suas características e conteúdos.
Tratar permite articular os dados, estruturá-los, modificá-los ou realizar sobre eles qualquer outra operação que permita transformá-los em resultados.
Restituir é fazer regressar os dados ao utilizador, ou serem restituídos a quem deles necessita.

A INFORMAÇÃO (INFORMAÇÃO automática) É A “ ciência do tratamento racional, nomeadamente por processos automáticos, da informação considerada como suporte do conhecimento humano e da comunicação no domínio da técnica, do económico e do social”.

Há três palavras-chave que permitem identificar as características dos dados:

CONTEÚDO// ESTRUTURA// TIPO

Os dados quando À DURABILIDADE:

Permanentes

Aqueles que se manterão ao longo do tempo no sistema, como por exemplo o nome ou código de um dado cliente

Efémeros

Aqueles que periodicamente ou a qualquer momento se podem ”apagar” do sistema, como por exemplo um volume de vendas ou uma taxa pontual.

Os dados quando À FORMA:

Numéricos

Constituídos por números, revistam eles a forma que revestem desde que constituídos por algarismos.

Alfabéticos

Constituídos por caracteres constitutivos do alfabeto, sejam eles letras ou símbolos.


Alfa numéricos


Constituídos pelas duas componentes, letras e números como por exemplo uma referencia ou direcção.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

tecnologia da informação e comunicação - TIC

Tecnologia da informação e comunicação - TIC, é um conjunto de recursos tecnológicos integrados em si, que proporciona, através das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem, ampliando os horizontes entre o real e o virtual, expandido assim o seu uso e suas pontencialidades.

Por outro lado, é muito recente, as iniciativas da utilização de novas tecnologias aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem. Os modelos pedagógicos que suportam tais tecnologias ainda estão sendo desenvolvidos, porém a prosperidade desta modalidade de educação baseada em novas tecnologias está sendo comprovada já em vários países ao redor do mundo, permitindo a geração de grande quantidade de conteúdos educacionais, em formato digital, da mais altar qualidade, com um amplo potencial de aproveitamento e reutilização, oportunizando assim a redução de custos e viabilizando, no futuro, a inclusão digital, permitindo o acesso do indivíduo excluído e carente aos meios de aprendizagem, através das novas tecnologias
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