Estamos a viver uma época de rápido desenvolvimento das tecnologias informáticas, com o acesso a redes globais de computadores, ao correio electrónico, a bases de dados, a bibliotecas virtuais, a CD-ROMs, a uma enorme oferta de software, etc. Esse progresso está a provocar mudanças enormes na organização da nossa vida e do nosso trabalho. Como afirma R. C. Heterick: "This is the time to separate confusions and self-deceptions from the truths, and to effect the real information technology revolution. The new technology is not in itself a revolution; the revolution is the diference that technology makes in how we organize, structure, and empower our lives and work places…".
Se pensarmos nestas mudanças e nas implicações que podem ter nos processos ensino/aprendizagem ficamos confrontados com uma série de dúvidas mas também adquirimos algumas certezas. Uma é que o aproveitamento optimizado destas novas tecnologias implica uma mudança drástica das nossas formas de ensinar e aprender. O uso de textos, vídeos e sons (talvez até o aproveitamento de outros sentidos) pode revolucionar os processos de ensino/aprendizagem. A palavra base deste tipo de ensino é "interactividade". Trata-se da mudança de um ensino onde é limitado o papel do aluno na busca de informação e em que ele se tenta adaptar à informação existente (alunos em sítios do interior onde não existem boas bibliotecas e livrarias têm de se conformar a essa situação) para um ensino em que a informação se adapta ao aluno, onde quer que este se encontre. Como afirma R. C. Heterick: "We have been used to a Ptolomaic version of the world in which the technology was at the center and the user of that technology adjusted to the characteristics of the technology… Now people talk of finding a technology that tries to make itself useful, adapt itself to the owner; taking a Copernican view, where the user is at the center, and the technology is used to assist the user".
No actual modelo de ensino, o professor ocupa o papel central, determinando, na maior parte das vezes, o ritmo de aprendizagem. Aproveitando melhor as novas tecnologias nas escolas, o papel do aluno será mais relevante, sendo possível uma aprendizagem mais pessoal, mais rica, mais rápida e com menos custos. O professor terá sempre um papel importante (insubstituível!) na ajuda ao aluno, por exemplo, para o ajudar a seleccionar a informação relevante para um dado propósito. Processos selectivos desse tipo continuarão a ocorrer pela vida fora e é bom que os alunos se familiarizem com eles. Trata-se, sem dúvida, de uma mudança drástica. Como afirma Barbara Kantrowitz: "Under the current model in most developed nations, students are "products" to be processed, similar to a car or a refrigerator. Schools are factories. The finished product is an educated and socially useful citizen. But in the information age, learning will be a lifelong process. The goal should be to train people to be discriminating consumers of the oceans of data that will be available along the Information Highway, whatever form it takes".
Quando se tentam concretizar certas mudanças convém conhecer as resistências que se podem encontrar, para melhor as contrariar. Num artigo de Yvonne Marie Andres, as principais resistências detectadas, quando se pensa em concretizar formas de ensino que façam uso das mais modernas tecnologias, situam-se, por um lado, a nível de atitudes e, por outro, a nível da existência, aplicação e partilha de conhecimentos. Como afirma a referida autora, "the electronic frontier is not something that education has embraced with opens arms".
Por questões de atitude entenda-se a tendência natural para desconfiar e rejeitar tudo o que é novo numa dada actividade. É mais simples fazer as coisas como sempre se fez, como se aprendeu, do que aprender novas técnicas para o fazer: "Most of these people (educators) held the belief that the textbook should be focal point of instruction and the primary learning tool". Existe também uma resistência natural de alguns educadores a tudo o que ainda não está provado pedagogicamente: "They wanted 'proof' and lots os statistics to prove that instructional telecomputing is 'worth the time and money necessary to implement it' ". Há ainda a questão do cumprimento dos programas, que leva alguns professores a não usarem nada que saia do âmbito curricular, por muitas vantagens que eles reconheçam nesses "desvios". É claro, finalmente, que existem muitas pessoas que têm simplesmente um receio pré-concebido em relação à própria tecnologia: temem as máquinas, em particular porque pensam que estas podem tomar o lugar dos seres humanos.
Um outro factor de resistência ao processo de inovação baseado no computador é a falta de conhecimentos dos educadores sobre as novas tecnologias e as suas capacidades.
A aplicação prática dos conhecimentos tecnológicos pode também ser um factor de resistência. O professor pode ter os conhecimentos mas não saber como os pode e deve aplicar em situações concretas na sala de aula, por exemplo. O problema da falta de recursos para a aplicação prática é óbvio. Podemos ter educadores com os conhecimentos, e com as ideias sobre a sua aplicação, mas se não existirem as máquinas e o software adequado pouco ou nada se pode fazer.
Finalmente, o outro factor de resistência que foi detectado, no artigo em cima mencionado, reside na partilha de conhecimentos entre os vários agentes educativos. Muitos educadores acabam por não comunicar aos colegas as experiências que realizam na sala de aula.
Outras questões se levantam quando se tenta imaginar a concretização, em particular no nosso país, de um ensino em larga escala que faça uso das tecnologias mais modernas: Qual é a sensibilidade do governo para introduzir estas mudanças nas escolas? Como é que os professores se vão adaptar? De que forma as novas tecnologias se adaptam à realidade das nossas escolas? A relação custo/proveito será favorável?
Em Portugal ouve-se falar, com frequência, dos benefícios do uso de computadores nas escolas: como auxiliares dos docentes na preparação das aulas, como ajuda a um estudo individualizado (permitindo a compreensão dos conteúdos ao ritmo que é próprio de cada aluno) e, mais recentemente, como fonte de acesso a bases de dados e bibliotecas virtuais. Enquanto tudo isto parece fantástico na teoria, a frustação e o desânimo são, de facto, sentimentos que se verificam na generalidade das escolas portuguesas a propósito da utilização de meios computacionais.
Existem algumas razões para tal frustação e desânimo. Por um lado, as escolas não estão, na sua grande maioria, dotadas do material necessário, por não se terem verificado até à data financiamentos suficientemente avultados para esse efeito. Por outro lado, os departamentos governamentais têm-se preocupado mais em colocar material nas escolas, e menos com uma componente essencial do processo que é a sensibilização e a formação dos professores. Ainda recentemente, na Escola EB123 Gualdim Pais de Pombal, onde trabalho, uma professora pedia "desesperadamente" uma máquina de escrever a uma das funcionárias para poder dactilografar uma certa ficha de trabalho. Quando lhe disse que existiam seis computadores livres na sala onde nos encontrávamos, ela respondeu que não se sentia à vontade com os computadores. Um outro professor presente acrescentou que, com o computador, se demorava mais do que de outra maneira, referindo que tinha demorado um serão a escrever quatro páginas de uma acta. Quem trabalha nas nossas escolas sabe que algum do material que lá existe não é utilizado, porque os professores não o sabem usar. A falta de informação é tal que chega a existir material informático que não se sabe sequer para que serve. Os casos referidos revelam bem uma falta de preparação dos professores para o uso de tecnologias diferentes daquelas em que foram educados. Este problema é comum a vários países. Como confirma Barbara Kantrowitz: "Inadequate teacher training has also been a huge obstacle. Too often, computers gather dust because teachers don´t know what do with them". São apenas alguns, poucos, professores, que por meio da partilha dos seus conhecimentos e experiências, vão lentamente concretizando algumas mudanças nas suas formas de ensinar.
Nos cursos de formação educacional nas universidades, existem já certas disciplinas onde se ensinam os alunos a programar e a trabalhar com as novas tecnologias (por exemplo, os alunos de Física do ramo educacional, na Universidade de Coimbra, têm no seu currículo uma cadeira de "Uso dos Computadores no Ensino" e os alunos do Mestrado em Ensino da Física, da mesma Universidade, têm uma unidade sobre esse tópico). E os outros professores, os que já estão no sistema e que nunca tiveram oportunidade de aprender a trabalhar com computadores? Para todos estes, o Ministério da Educação julga que resolve rapidamente o problema disponibilizando alguns computadores. Quem vive de perto os problemas de uma escola sabe que tal solução não resolve nada. Não é com uma mão cheia de computadores e alguns programas que se altera toda uma situação de falta de prática. Há que ensinar os professores a manejar minimamente os computadores e a trabalhar utilmente com eles. Tem, concerteza, de se fornecer equipamento adequado às escolas, mas não se deve esquecer essa componente não menos importante para a mudança pretendida que é a formação dos professores. Citando um velho ditado chinês: não basta dar o "peixe", há também que ensinar a "pescar".
Sem essa formação adicional para lidar com as novas tecnologias, os professores acabam por "arrumar" os computadores numa sala. Esta sala é designada por "sala de computadores", enfatizando assim o isolamento entre o cenário da máquina e o da verdadeira aprendizagem, que só ocorrerá nas salas comuns. Os computadores passam então a ser vistos mais como um meio de ajuda no processamento de um texto, na elaboração de um cartaz ou apenas como um simples passatempo. Ainda há muito a fazer para que o computador seja integrado na sala de aula como uma ferramenta, tal como a caneta, o papel, o quadro ou o vídeo.
Compete aos vários intervenientes do processo educativo mudar esta situação. Aqueles que têm mais facilidade em lidar com os computadores podem e devem transmitir os seus conhecimentos aos colegas, mostrando-lhes as potencialidades das máquinas nas salas de aula, bibliotecas, salas de estudo, etc. Competirá ao Ministério da Educação (ou ao Ministério da Ciência e Tecnologia?) promover ou apoiar acções de formação sobre as novas tecnologias computacionais nas escolas. Essas novas tecnologias reúnem todas as condições (aplicações multidisciplinares, rapidez de informação, etc.) e criaram elas próprias condições na sociedade (referência constante nos orgãos de comunicação, uso doméstico bastante divulgado, etc.) para que as acções de formação deste tipo obtenham a adesão dos professores e permitam realizar mudanças no ensino.
Quanto à relação custo/benefícios, embora ela seja difícil de quantificar, os indicadores são positivos nos países que estão a realizar tais mudanças. Como refere R. C. Heterick: "Estimates now tells us that we´re looking at a 15 to 25 % improvement in cost/performance annually… we´re going to continue to see same kinds of price/performance improvements. This may be an offset to systematic financing problems in education."
Uma questão sempre presente, pelo menos a nível do subconsciente dos docentes, é a seguinte: será que os computadores vão tornar os professores dispensáveis? Claro que a resposta é não. Os bons professores nunca serão substituídos pelas máquinas. A tecnologia nunca há-de substituir a relação humana entre o professor e o aluno. Mas as máquinas podem ajudar os professores e os alunos tanto na sala de aula como fora dela. Em particular, os computadores ajudam como ferramentas auxiliares na sala de aula para ensinar e aprender. Como afirma Barbara Kantrowitz, "computers expand the classroom walls - and a student´s horizons".
Quais serão os reais proveitos de um ensino que se serve dos computadores e de outras tecnologias associadas?
Desde que se assegure a motivação e a formação dos professores haverá muito a ganhar. Com o uso de computadores nas salas de aula, bibliotecas e salas de estudo, o aluno ocupará um papel mais central no processo de ensino/aprendizagem, sendo o seu ritmo mais respeitado e desenvolvendo-se uma aprendizagem mais eficaz e sólida. Segundo R. C. Heterick: "Information technologies have extraordinary potential for changing the way people learn, and changing it in such a way that they learn more, and learn more quickly, and interestingly enough, that they do it at less real cost". Por outro lado, o ensino será mais moderno e dinâmico com o recurso por exemplo às potencialidades dos meios multimédia.
Com as redes de computadores e as novas tecnologias de comunicação, os estudantes aprendem a pensar como cidadãos da "aldeia global", vendo o mundo, e o seu lugar nesse mundo, de uma forma bastante diferente da dos seus pais. A informação circula agora livremente ultrapassando fronteiras de vários tipos (sem intermediários que decidem o que é notícia, o que é importante, o que é bom para nós, o que é arte ou o que é diversão), percorrendo todo o mundo directamente de onde aconteceu o facto até onde estiver alguém que dele queira ter conhecimento. Em muitas circunstâncias, a informação que não é filtrada, seleccionada, comentada ou interpretada torna-se mais pessoal e, consequentemente, mais real. E podemos realizar experiências pessoais muito enriquecedoras: conversar com professores e alunos da Austrália, dialogar com cientistas do CERN ou da NASA, visitar museus e institutos dos Estados Unidos ou do Japão, etc.
Uma vantagem também óbvia é a diminuição das desigualdades entre os alunos do interior e os dos grandes centros, para não falar das diferenças entre países. Com a possibilidade de acesso à Internet, com todos os serviços que ela disponibiliza, e também com o uso de CD-ROMs, todos os alunos podem ter acesso a informação muito mais variada.
Estas mudanças vão necessariamente ocorrer, mais cedo ou mais tarde, sob o risco, se tal não acontecer, da escola se afastar perigosamente da sociedade, ficando mesmo à margem dela.
Com professores sensibilizados para o uso das novas tecnologias, as mudanças serão necessariamente mais rápidas. As estratégias de ensino e aprendizagem irão evoluir mais rapidamente. Os estudantes, ao comunicarem com pessoas em locais mais ou menos distantes, começam a compreender, a apreciar e respeitar as semelhanças e diferenças entre línguas, culturas e políticas. Interiorizam que não interessa a raça, o aspecto físico e o nível social, mas sim a troca de ideias e conhecimentos e o valor de algumas dessas ideias e conhecimentos. A visão do mundo e do lugar que nele ocupam vai-se forçosamente alterar. Os estudantes serão levados naturalmente a pensar em assuntos de interesse global. Al Rogers, acerca da troca de vivências entre estudantes de vários pontos do globo, escreve:
"Students in Europe and America find out from children in Israel what a Scud attack is really like".
"Students in Southern California learn from children in Santa Cruz, California, what they did to do to prepare for an earthquake … lessons learned from bitter experience".
"Students in New York collect relief supplies to send to their online friends devasted in the Florida hurricane"
Os alunos de uma certa escola podem utilizar os computadores para escrever histórias reais ou imaginadas, aplicar ou reforçar determinados conceitos com o recurso a software adequado, e complementar na biblioteca um dado assunto abordado nas aulas servindo-se de um CD-ROM, aconselhado pelo professor, contendo textos, imagens e sons. Mas a possibilidade de os alunos trocarem experiências com outros, de diferentes escolas do mesmo país ou de diferentes países, reforça a necessidade de se saberem exprimir bem por escrito, assim como de aprenderem línguas e culturas diferentes.
Num estudo realizado por Cohen and Riel concluiu-se que, quando os alunos escrevem para uma audiência distante e desconhecida:
são mais espontâneos,
são mais organizados,
as ideias são mais claramente expostas e fundamentadas,
os conteúdos são mais ricos e fundamentados,
existe uma preocupação em respeitar os limites e as necessidades da audiência.
No mesmo artigo são referidos testemunhos de professores que participaram nesse tipo de projectos, e onde notaram que:
existia um maior interesse pela escrita;
os estudantes revelaram cuidado na escrita, na apresentação e na execução dos trabalhos;
os estudantes mostravam-se cuidadosos na pontuação, na gramática e no vocabulário.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
sessão da robótica
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A alta tecnologia envolvida no desenvolvimento de robôs sempre procurou criar robôs humanóides que se assemelhem em movimentos, funções e até nos sentimentos humanos. O Honda ASIMO é um dos mais conhecidos. O ASIMO (Advanced Step in Innovative MObility) pode identificar a proximidade de pessoas através da câmera embutida em seus olhos, calcular o caminho e direção a serem feitos para não bloquear as outras pessoas ao redor, assim com carregar sua bateria automaticamente. É um projeto notável voltado para formas humanóides. O desenvolvimento de pets que tentam parecer animais de verdade também é grande.
Um dos mais populares bichos robóticos que surgiu foi o Aibo, da Sony. O caríssimo cão-robô surgiu em 1999, com câmera conectada que permite visualizar e reconhecer ambientes, além de microfone que permite aprender até 100 comandos de voz do dono. A Sony anunciou em março de 2006 que não produzirá mais o pequeno animal. O último modelo, lançado em 2005, trazia alguns recursos interessantes como lembrar de compromissos, tocar MP3 e ainda alertar para chegada de e-mails. A integração com rede Wi-Fi também estava presente, permitindo que o Aibo tire fotos e envie através da internet. O preço base de 2.000 dólares fez com que o Aibo se tornasse um brinquedo de luxo, mas ainda assim é curioso e intrigante como o cão aprende a voz e o nome do seu dono, além das inúmeras brincadeiras que é capaz de fazer com seus acessórios. Sinceramente, assistindo alguns vídeos na internet, o movimento, o som de um cachorro eletrônico e seus movimentos robóticos demais parecem algo pra lá de bizarro.
A Estrela chegou a vender por aqui o i-Cybie, um projeto de cão-robô muito interessante, que se assemelha bastante ao Aibo, porém por um preço infinitamente menor. Por cerca de 200 dólares era possível ter um cão que obedecia, brincava e interagia com seu dono. Um problema de produção com a bateria que simplesmente morria de repente, porém, fez com que o i-Cybie tivesse uma vida curta. As tentativas de relançá-lo através de outras distribuidoras lá fora não deram certo. Um amigo que adquiriu um na Europa disse que o projeto é muito interessante porém como a casa dele tem piso e não carpete o i-Cybie não andava direito. Um projeto interessante porém cheio de bugs que não foram corrigidos, mas ainda assim o i-Cybie era capaz de várias funções incluindo ser programado para somente responder a voz do seu dono, tal qual um cão de verdade! Além disso ele podia ser programado com várias opções e interagir com outros i-Cybies através de infraveremelho.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
segurança na internet
Segurança na internet, penso que este é um tema, que nunca é demais estar comentando. De facto a internet é um milagre tecnológico, pois possibilita acesso a milhões de informações, e comunicar-se com pessoas do mundo inteiro através dos programas messenger, skype, etc. Isso é fabuloso, é maravilhoso conectar-se a net, ir a algum motor de busca, procurar sobre um tema e encontrar toda informação; mas também há o outro lado quando estes acessos são feitos por crianças. Se você tem filhos pequenos ou adolescentes, e que costumam conectar-se a net, você sabe por onde eles ‘navegam’? Você sabe os sites que eles acessam? Você sabe com quem eles se comunicam pela net? Pois se não sabe, deveria preocupar-se em saber. Oriente seu filhos, ensine-os a JAMAIS divulgar o telefone pela internet seja em que site for, ou seja pra quem for. Você sabe quantos milhares de pessoas acessam um site por dia? Sabe quantas pessoas poderão ver o telefone, o email,etc? Também não esquecendo de mencionar todo conteúdo pornografico existente na net, facilmente acessivel.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Conceito de Tecnologia da Informação
O termo Tecnologia da Information serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação.
Também é comum entre utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.
A TI não se restringe a equipamentos de hardware, programas de software e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planeamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, etc.
A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as actividades desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser de domínio público ou privado, na prestação de serviços das mais variadas formas.
Pequenas, médias e grandes empresas dependem dela para alcançar maior produtividade e competitividade. Através de passos simples ensinados por empresas do ramo, muitas alcançam sucesso e alavanca maiores rendimentos.
A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados também são objecto de estudo na TI. O processamento de informação, seja de que tipo for, é uma actividade de importância central nas economias industriais avançadas por estar presente com grande força em áreas como finanças, planeamento de transportes, designa, produção de bens, assim como na imprensa, nas actividades editoriais, no rádio e na televisão. O desenvolvimento cada vez mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de documentação (principais locais de armazenamento de informação) introduzindo novas formas de organização e acesso aos dados a obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito mundial. Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bancos de dados, de edito ração eletrônica, bem de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de computadores, como a Internet). A difusão das novas tecnologias de informação trouxe também impasse e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à informação, pois os cidadãos geralmente não tem acesso a grande quantidade de informação sobre eles, colectadas por instituições particulares ou públicas.
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